Quintana assume a presença das FSE na Galiza e renuncia a qualquer estratégia substitutiva

A jornada celebrada a passada sexta-feira no Centro Cultural da Deputaçom de Ourense sob a eloquente legenda ‘Mais competências + polícia’ foi o foro escolhido polo vice-presidente da Junta, Anxo Quintana, para expor a posiçom do nacionalismo institucional a respeito das relaçons entre sociedade e corpos repressivos. Sinteticamente, o modelo defendido polo BNG admite a presença de corpos policiais estrangeiros na Galiza, aposta numha Polícia Autonómica minguada competencialmente e defende o carácter subalterno desta a respeito da Guarda Civil e a Polícia espanholas. Embora o alto funcionário da Junta dixo apostar numha polícia “com plenas competências”, “indispensável para fazer País” (sic) e “tratar com eficácia temas como a segurança geral”, a concreçom das grandes legendas nom deixava lugar para a dúvida: Quintana defendia perante o foro policial um corpo repressivo de direcçom formalmente autonómica, mas concebido como elemento aparencial de autogoverno, limitado a desenvolver funçons auxiliares e secundárias e subordinado por acordos de colaboraçom à Guarda Civil e a Polícia espanholas que seguirám exercendo as funçons policiais centrais. A integrabilidade da futura Polícia Autonómica no marco estatutário actual, sem esperar à reforma que preparam PSOE, PP e BNG, seria outra característica do corpo policial em gestaçom. O vice-presidente autonómico apostou nos “princípios de coordenaçom e cooperaçom” da Polícia Autonómica com as FSE, embora os limites competenciais do futuro corpo policial som evidentes dado que se depositam nas maos das FSE os labores policiais fundamentais –‘segurança cidadá’, Polícia Judicial, repressom policial, etc.-. Segundo estas declaraçon, e quando menos na etapa presente, o grosso da repressom policial de que é objecto o independentismo continuará sendo responsabilidade directa das FSE e as polícias locais.