Três independentistas julgados por sabotar a estátua a um genocida franquista na Crunha

Na Galiza de 2006, as tentativas de eliminaçom da simbologia fascista que ainda campa polas nossas ruas, edifícios públicos, bairros e paróquias todavia é motivo de detençom policial e processamento. É o caso de três militantes independentistas que em Maio de 2005 na Crunha tratárom de derrubar a estátua ao general fascista espanhol Millán Astray, responsável directo da morte de centos de galeg@s. Segundo informa a organizaçom juvenil Briga no seu sítio web, os três militantes detidos na altura sentarám-se proximamente no banco dos acusados para responder pola tentativa de suprimir a estátua ao genocida franquista. Coincidindo com a declaraçom institucional de 2006 como ‘Ano da Memória Histórica’, o governo municipal da Corunha (PSOE) e a ultradireitista ‘Asociación de Legionarios’ personarám-se conjuntamente como acusaçom contra os militantes galegos, chegando os primeiros a definir o símbolo fascista como “um monumento de grande valor histórico-artístico” (sic) e solicitar três anos e meio de prisom, o pagamento de 18.500€ -mais de três milhons das antigas pesetas- e umha multa polos ‘danos’ que a citada fonte nom quantifica. De efectivar-se a petiçom máxima da acusaçom particular, encontrariamo-nos com o ingresso em prisom de três independentistas polo mero facto de tratar de aplicar pola via dos factos consumados umha política que, inclusivamente, tem o respaldo formal das instituiçons autonómicas. Por parte de Ceivar, apelamos mais umha vez à solidariedade e a acodir fisicamente a este novo juízo político contra independentistas em quanto se faga pública a data e hora da sua celebraçom.