Trabalhador@s de Callcenter de Ourense mobilizam-se contra a repressom laboral e sindical

De formas espectaculares e violentas até outras mais ou menos surdas, indirectas e onipresentes, a repressom enchoupa todos os interstícios da sociedade galega. O mercado laboral é um desses espaços onde a coerçom, a vulneraçom dos mais elementares direitos e liberdades democráticas e a perseguiçom da dignidade das pessoas som o pam de todos os dias. @s trabalhador@s de Callcenter Ourense davam este 25 de Maio passado umha liçom de firmeza e dignidade frente à repressom no mundo laboral. O Julgado nº2 da cidade do Minho dirimia o despedimento dum trabalhador ao que Callcenter acusou de ‘baixa do rendimento laboral’. Na realidade, segundo informa o web nacional da central nacionalista CIG, a causa da rescisom do contrato era a actividade sindical do trabalhador despedido, como sugire o facto de que a empresa tratasse de ‘comprar’ o operário previamente ao juízo realizando umha oferta económica que aquel rechaçou. Delegad@s da central nacionalista e companheir@s apoiárom solidariamente o despedido e exigírom a sua imediata readmissom nos julgados ourensanos. Como facto inusual e claramente indicativo da repressom a que submete Callcenter @s trabalhador@s , dizer que vári@s se personárom para declarar contra a própria empresa e desmontar, ponto por ponto, os argumentos exprimidos pola direcçom do centro de trabalho. Apontar também como dado significativo deste clima de coacçom laboral e sindical o facto de que a última vez que @s trabalhador@s tiveram representaçom sindical esta fora revogada a instáncias da direcçom da companhia. No entanto, segundo assevera a CIG, “o ponto preto foi o comportamento da Fiscalia”, umha vez que nom reconheceu a relaçom existente entre o despedimento e a actividade reivindicativa do trabalhador. Pode-se consultar mais informaçom na página web da central nacionalista.