Trabalhadora de Agolada é despedida dumha gestoria pontevedresa “por falar em galego”

Repressom lingüística d@s galego-falantes e mercado laboral vam muitas vezes de maos dadas. No entanto, é a própria autocensura a que contribue para fazer ‘invisível’ a repressom e a existência dum conflito. A jovem Montse Irago foi contratada há agora dous meses sob as indicaçons de que “vestisse trage, usasse maquilhagem e nom falasse em galego entre os companheiros e, muito menos, com os clientes”. Aliás, somando à discriminaçom lingüística a de género, demandava-se da trabalhadora que usasse tacons e fosse à perruqueria. Vem de ser despedida por exercer os seus direitos lingüísticos. A trabalhadora de Agolada recebia umha carta asséptica trás o período de prova na que era informada do seu despedimento, embora por parte da pessoa que lha entregou comunicou-se-lhe em espanhol que “já te dixem que nom se podia falar em galego”. A MNL tem apresentado umha denúncia e Relaçons Laborais comprometeu-se a utilizar a via judicial e a administrativa. Carlos Callón, presidente de MNL, cifrou as suas esperanças de que desapareza a repressom lingüística no âmbito laboral “num novo estatuto que nom tolere discriminaçons lingüísticas”, apesar de ser manifesto que a vigência da perseguiçom da língua nos centros de trabalho nom depende apenas de questons de ordem jurídica. Todas as fontes consultadas coincidírom paradoxalmente em manter o anonimato público da empresa que pratica a perseguiçom laboral por motivos lingüísticos.