Justiça pede prisom para mariscador@s de Baralhobre agredid@s por polícias da Junta

A repressom judicial tarda habitualmente em efectivar-se, mas sempre chega à sua cita. Em 19 de Novembro de 2002, quinze efectivos da Polícia adscrita à Junta da CAG feriam 4 mariscador@s da Confraria de Baralhobre e provocavam a crise nervosa dum quinto no desalojamento do Edifício Administrativo da Junta em Ferrol. @s operári@s ocuparam o sexto andar do imóvel institucional para denunciar o decomisso irregular por parte de Pesca da ameixa capturada em duas jornadas de trabalho e exigiam, urgentemente, umha reuniom com a Delegada Provincial de Pesca, Sra. Beatriz Mato, dada a gravidade da situaçom e o recente afundimento do Prestige. Embora ter sido malhad@s brutalmente e ingressad@s por este motivo no Hospital Arquitecto Marcide, Marisol A., José A. F., Pablo A. L. e José M. T., serám quem se sentem em 30 de Maio às 09:45 h. perante o magistrado do Julgado nº 1 de Ferrol. Enfrentam um juízo com petiçom de prisom. Concretamente, o fiscal Alberto Rodríguez Fernández, promotor desde 2003 da abertura dumha causa penal contra @s trabalhador@s, pede 30.000€ em conceito de sançom económica, 2 anos e meio de prisom para Marisol A. e de 22 a 26 meses para Pablo A. L., José M. T. e José A. F. Aliás, 40 dias de multa e a inabilitaçom profissional durante anos. Justiça penaliza sistematicamente a conflitividade e o protesto social A gravidade desta nova intervençom judicial exprime-se por si própria e consolida a tendência da Justiça espanhola a judicializar o protesto e o conflito social, carregando ‘todo o peso da lei’ sobre os seus protagonistas destacad@s e apostando polas ‘soluçons’ repressivas. Exemplo recente desta prática é o processamento de 13 operários do Metal viguês por defender a melhora das suas condiçons laborais. Ontem, @s trabalhador@s encausad@s comparecérom em rolda de imprensa para explicar o processo repressivo de que som objecto e demandar a solidariedade de colectivos e organizaçons. O sítio web da rede sócio-cultural Arredemo recolhe o escrito elaborado pol@s processad@s no que se demanda em termos democrático-formais do Julgado nº 1 de Ferrol “a livre absoluçom das pessoas acusadas no juízo do próximo dia 30 e se reconheza que essas pessoas apenas cumprírom com a sua obriga de defender @s maricadores e filiad@s” do pósito de Baralhobre. Convidam a um envio maciço deste texto ao indivíduo responsável do seu processamento e eventual condena a prisom. O documento pode-se localizar no linque que anexamos ao pé desta notícia. De Ceivar convidamos a dar saída a este documento e, da conviçom de que a repressom se deve combater de todos os âmbitos possíveis, participar activamente em todos os actos e mobilizaçons que se convoquem em solidariedade com @s processad@s de Baralhobre.