Começa a repressom na greve do metal. Um detido e dous identificados.

Um helicóptero e numerosos furgons policiais provintes da Corunha e Madrid tenhem tomada a cidade de Vigo para abortar as mobilizaçons. No dia de onte um moço de 23 anos foi detido acusado de desorde público com violência e hoje será posto a disposiçom judicial. Duas pessoas mais forom identificadas e já declararom ante o Juiz acusados de cometer actos vandálicos. Este é o balanço provisório da repressom desatada contra os trabalhadores do metal em greve indefinida desde o dia 3 de maio. O éxito acadado com a mobilizaçom de miles de trabalhador@s e a extensom do paro aos estaleiros e a numerosas empresas começa já a provocar as reaçons da patronal e das autoridades e médios de comunicaçom que a defendem. A alcaldesa de Vigo Corina Porro solicitou a intervençom policial para frear as acçons d@s trabalhador@s e declarou que a greve nom devera ter consecuências sobre a sociedade viguesa. A intervençom policial também foi solicitada pola Confederación de Empresarios de Pontevedra (C.E.P.) apelando à seguridade das empresas e da cidadania, e condeando a utilizaçom da força como jeito de pressom na defesa dos direitos laborais. Certos médios também se sumarom à criminalizaçom da greve difundindo informaçons nom comprovadas ou falsas. É o caso (como é usual) do jornal “El Correo Gallego”, que na sua ediçom de hoje nom duvida em acusar diretamente aos piquetes da queima de seis vehículos ocasionada por um coctel molotov num concesionário propiedade do presidente da C.E.P. José Manuel Fernández Alvariño. Esta acçom, segundo informam outros médios, está a ser investigada pola Subdelegaçom do Governo espanhol em Ponte-vedra desde onde se declarou que suspeitavam que tinha relaçom com a greve, mas que ainda nom tinham provas. Desde o anterior jornal tampouco duvidam em multiplicar por 10 os danos causados a um vehículo, citando umha quantidade de 4000 euros, mentras os demais médios falam dumha denúncia por 400 euros. As acusaçons nom provadas e o falseo dos dados som a táctica habitual utilizada para criar umha tremenda sensaçom de alarma social frente a tod@s aquel@s que luitam por umha melhora nas suas condiçons, é dizer frente à cidadania consciente, à mocidade combativa, e @s trabalhador@s galeg@s.