CIG considera “prioritária” a construçom dum novo quartel policial na capital galega

A referência informativa aparece hoje nas páginas locais de La Voz de Galicia em Compostela e na sua versom na Internet. Segundo a notícia publicada, a secçom sindical da CIG na câmara municipal de Compostela tem iniciado umha recolhida de assinaturas para solicitar que a construçom dum novo imóvel para a Polícia Local seja considerado polas autoridades de Rajói “projecto prioritário”, que deveria ser aprovado neste ano e iniciado a sua construçom a primeiros de 2007. A nossa experiência no trabalho anti-repressivo é avondo concluinte para –além de nom considerarmos ‘trabalhadores’ quem tenhem precisamente por missom a repressom social e política dest@s- sermos profundamente crític@s com o citado posicionamento. Além de nom fazer parte de qualquer classe trabalhadora destinatária e geradora de acçom sindical, seja qual for a perspectiva da que aquela classe se definir, os efectivos policiais da capital galega destacárom-se sempre pola sua persecuçom constante da liberdade de expressom, a sua beligeráncia anti-nacionalista, o funcionamento como guarda pretoriana das autoridades locais, a colaboraçom com as forças de ocupaçom, o tratamento puramente repressivo das desigualdades sociais locais e, inclusivamente, a repressom d@s assalariad@s no termo municipal –veja-se, por achegar um exemplo, a intervençom policial no conflito dos jardineiros de Cepsa, dinamizado pola central nacionalista-. Consideramos que a repressom e o controlo social nom som “serviços sociais”. Que conceder tal categoria àqueles nom é mais que um modo de justificar a sua existência e funcionalidade e enquadrar-se na ‘correcçom política’ mais miserável. Que a classe trabalhadora –definindo-se esta como se definir- nom tem cabimento no seu seio para quem precisamente tenhem por finalidade a sua repressom. Com uns níveis de precariedade laboral, emigraçom e exclusom social desbordados, como é o caso da capital galega, onde 22% da vizinhança vive sob o ‘umbral da pobreza’ segundo os dados oficiais, a prática do sindicalismo nacionalista nunca poderia considerar “prioritário” nem sequer “necessário” a melhora das dotaçons e infraestruturas de quem tod@s sabemos que funçom desempenha na nossa realidade social. A repressom nom é um “serviço público”. As competências ‘de carácter social’ que em ocasions se atribuem a corpos policiais nom justificam a virtualidade destes, mas exigem umha pronta reapropriaçom por instáncias e organismos civis.