Concelho de Compostela projecta dedicar umha rua a um ex dirigente franquista

Enquanto a eliminaçom por iniciativa popular da simbologia franquista continua activa e segue motivando detençons, processamentos e sançons administrativas, autoridades institucionais autodenominadas ‘democráticas’ teimam em minimizar a importáncia da presença pública dumha iconografia que exalta o genocídio iniciado em 1936 na Galiza e chegam, inclusivamente, a dedicar ruas a ex dirigentes franquistas com as maos manchadas de sangue. Tal é o caso do governo municipal de Compostela e o ex ministro de Francisco Franco Manuel Fraga Iribarne. Trás o anúncio realizado na fim-de-senana, o alcalde da capital galega Sánchez Bugallo (PSOE) confirmava ontem que umha comissom municipal estuda os nomes a conceder a 75 jos_content ruas. Karol Woitila, a condesa de Pardo Bazán e o ex Ministro de Informaçom e Turismo Fraga Iribarne figuram entre os nomes seguros e pendentes apenas de aprovaçom no pleno municipal de Maio. Lembramos que o ex presidente da CAG afirmava em 3 de Março a respeito do golpe de Estado de 23 de Fevereiro de 1981 que “com um governo demitido, umhas pessoas, sem dúvida cheias de boa vontade , tentárom dar um golpe de Estado”. Adiantando-se à previsível polémica, Sánchez Bugallo fijo malabarismos para justificar a homenagem municipal ao dirigente franquista actualmente senador do Partido Popular em Madrid. “Nom se lhe vai dar por ser ex ministro na época franquista” (sic), assegurou o dirigente do PSdeG-PSOE defensor da Toleráncia Zero contra o independentismo, “mas por ser presidente da Junta durante 16 anos”. Por parte do Movimento polos Direitos Civis qualificou-se de “inaceitável que o responsável de tantos episódios de vulneraçom dos direitos civis e políticos seja homenageado com umha rua na cidade”. A título igualmente simbólico, apontar que no curriculum do homenageado cabe resenhar a conversom do ‘Sempre em Galiza’ num livro de difusom clandestina.