Independentistas retid@s e identificad@s em Ordes por sabotar estátua franquista

Três militantes de NÓS-Unidade Popular fôrom retid@s e idenfificad@s por efectivos da Polícia espanhola a passada quinta-feira por volta das duas da madrugada na vila de Ordes. @s independentistas estám acusados de deitar pintura de cor-de-rosa por cima da estátua ao soldado Lois, continuando com a prática que se desenvolve desde há anos na Galiza para a supressom de toda simbologia de exaltaçom do genocídio dirigido polo general espanhol Francisco Franco. Apontar que o citado ‘soldado Lois’ foi um militar franquista falecido em 1937 e que a estátua erigida a esta sinistra personagem ocupa um lugar relevante na céntrica Alameda de Ordes, aparecendo inclusivamente na página web da câmara municipal como parte do ‘património histórico artístico’ local. @s militantes de NÓS-UP subírom a umha escada e deitárom pintura sobre o monumento fascista. Segundo recolhe o diário ultraconservador El Correo Gallego, os jovens iriam “armados (sic) com umha escada e vários aerosóis de pintura de cor-de-rosa”. Agentes da Polícia espanhola deslocárom-se de Compostela A citada fonte assegura que a colaboraçom anónima dum vizinho de Ordes alertou os agentes da Polícia local e que @s militantes da citada formaçom política lográrom evitar a detençom. No entanto, efectivos da Polícia espanhola –que carece de presença estável em Ordes- deslocárom-se expressamente de Compostela –a 40 qm. da vila- para praticar as detençons e denunciar posteriormente os factos no julgado numha inusual mobilizaçom de efectivos. Paradoxalmente, a câmara municipal de Ordes, vila duramente castigada nos anos mais duros do genocídio, homenageia anualmente o citado soldado Lois num acto no que participam autoridades locais e sectores politicamente atrasados e ligados à câmara municipal por relaçons de dependência caciquista. O reconhecimento institucional ao militar fascista contrasta abertamente com o facto de que dezenas de antifacistas ordenses, dirigentes da guerrilha galega nascidos na vila e multidom de vizinh@s ‘passeiad@s’ ou encarcerad@s carezam 30 anos após a liquidaçom da Ditadura militar de qualquer reconhecimento oficial e as suas pessoas ainda nom tenham sido reabilitadas. Efectivos policiais preservam simbologia fascista na Galiza Por último, a implicaçom activa de efectivos do 092 e a Polícia espanhola na preservaçom da simbologia fascista em Ordes e, segundo vimos confirmando em sucessivas acçons contra esta iconografia, em todas as vilas e cidades e vilas da Galiza, nom deixa de ser indicativa a respeito da natureza do regime que sucedeu à ditadura iniciada em 1936 e as funçons que cumprem os citados corpos policiais.