Interior destinará proximamente mais de 400 agentes da Polícia espanhola à CAG

As constantes demandas de responsáveis policiais, meios, dirigentes vicinais, comerciantes, etc. para alargar a presença policial nos principais núcleos urbanos da Galiza administrativa fôrom ouvidas e consideradas finalmente por Madrid. A Direcçom Geral da Polícia (DGP) vem de convocar, segundo informou ontem a Chefatura Superior do CNP, 412 praças de agentes policiais no nosso País. O alargamento da presença policial na Galiza desglossasse em 3 praças de inspectores chefes, 18 de inspectores, 56 de subinspectores, 17 oficiais e 318 agentes destinados a toda a CAG. O acordo tomado polo Ministério de Interior implica, segundo fontes policiais, que se alcança o número de agentes considerados necessários de instáncias policiais. A DGP exprimiu a sua satisfacçom pola ampliaçom do quadro de pessoal do CNP no País e assegurou que servirá para “paliar as carências de recursos humanos”. Corunha, destino da maior parte dos novos efectivos A associaçom corporativa Sindicato Unificado da Polícia (SUP) parabenizou-se polo facto de que será a primeira vez em décadas que se cubra –quase a 100%- o número de praças contemplado na Relaçom de Postos de Trabalho (RPT) do corpo repressivo espanhol. Segundo José Freire, porta-voz de SUP, a valorizaçom é “positiva”, embora matizou que a RPT precisa umha “séria modificaçom” para adequar-se às “jos_content necessidades”. Freire apontou como exemplos de desequilíbrio entre praças criadas e “necessárias” os casos de Marim, Ribeira e Vila Garcia da Arouça que somarám respectivamente 6, 9 e 7 agentes ao quadro de pessoal actual. Por localidades, o desglossamento situa A Corunha à cabeça do ránking de incremento policial com 96 agentes mais, Vigo e Redondela (61), Ourense (50), Ferrol (40), Compostela (39) e Lugo (38). Aliás, as vilas de Monforte e Viveiro e os passos fronteiriços de Túi, Salvaterra de Minho e Verim tenhem destinados efectivos do CNP. Insustentabilidade do discurso da ‘insegurança cidadá’ na CAG Como vimos denunciando, a elevada taxa de agentes da repressom no nosso País nom se corresponde com umhas altas ‘taxas de criminalidade’ –infracçons legais cometidas por cada 1000 habitantes no prazo de um ano-, nem com umha conflitividade social ou política relevantes. De facto, as próprias autoridades políticas e policiais teimam em definir a nossa como umha sociedade “segura” e minimizam constantemente os níveis de conflitividade existentes. Contodo, a constante difusom mediática da ideologia da ‘Segurança Cidadá’, detrás da que se movem interesses políticos, policiais e também económicos, e a dramatizaçom interessada de determinados factos como assassinatos, conflitividade escolar residual –segundo reconhece Educaçom-, atentados contra a propriedade privada, ‘botelhom’, tráfico e consumo de substáncias psicoactivas ilegais, etc. fam com que determinados sectores da sociedade galega integrados no associacionismo vicinal, pequenos proprietários e comerciantes, professorado, etc. se situem detrás da estratégia do Estado nesta matéria. Overbooking policial Assim, olhando um informe policial filtrado à imprensa que nos remite para Novembro de 2003 e sobre o que figemos actualizaçons parciais, neste momento haveria ou estaria a ponto de haver na Galiza administrativa aproximadamente 2475 agentes da Polícia espanhola, por volta de 4000 guardas civis –60% da populaçom da CAG encontra-se hoje sob a competência do instituto militar- e 2500 agentes da Polícia Autonómica no horizonte de 2008, 2485 polícias municipais. As cifras materializam as declaraçons realizadas em 12 de Fevereiro passado polo Ministro de Interior, José Antonio Alonso, quando assegurava que “a Polícia e a Guarda Civil vam seguir aumentando a sua presença na Galiza, porque é a melhor forma de garantir a segurança”. Embora nom fazer parte directa dos aparatos repressivos estatais, há que somar à nómina anterior os 15000 vigilantes privad@s que desempenham as suas funçons na CAG e aproximadamente outros 15000 auxiliares de vigiláncia ou ‘chaquetillas rojas’ –vigilantes sem titulaçom e com competências legais consideravelmente inferiores às d@s anteriores-. Assim as cifras, mais de 40.000 indivíduos -10.000 a soldo do Estado e 30.000 de companhias privadas- ganham um salário na CAG praticando o controlo social, a vigiláncia e a repressom. Nom adicionamos aqui os funcionários de prisons e militares destacados na Galiza administrativa.