Deterioraçom notável do regime de comunicaçons de Ugio Caamanho, preso a 600 quilómetros da Galiza

Segundo acabamos de conhecer esta tarde, a direcçom do centro penitenciário de Navalcarnero (Madrid) vem de decretar um endurecimento considerável do regime de comunicaçons do preso independentista Ugio Caamanho. A ‘filosofia’ que informa as jos_content medidas trata de dificultar as visitas semanais de 40 minutos e soma-se às restriçons impostas nos últimos meses à emissom e recepçom de correio postal. Ugio Caamanho foi deslocado esta semana para o Módulo 1 de Navalcarnero. Dá-se a circunstáncia especial de que neste departamento da prisom nom há presos políticos. A direcçom do centro penitenciário madrileno vem demonstrar assim que os impedimentos postos no seu dia a que o independentista galego desfrute da companhia de outro preso ou presos políticos som algo mais do que umha casualidade. Lembramos que a primeiros de ano Ugio Caamanho fora também separado do preso anarquista espanhol Eduardo Garcia. O patriota galego compartilhará no sucessivo a sua cela com um preso social que, segundo a nossa informaçom, ingressará proximamente em enfermagem. Dificuldades para as visitas O deslocamento de módulo nom é a única mudança tendente a endurecer as condiçons de vida de Ugio Caamanho. A direcçom de Navalcarnero vem de acrescentar de modo notável as dificuldades para a comunicaçom que já supom de por si o facto de encontrar-se a 600 quilómetros da Galiza. Assim, a partir desta fim-de semana, as visitas semanais por loqutório deverám realizar-se forçosamente em domingo e a partir das 16:00 ou 17:00 horas. Remata deste modo a possibilidade de eleiçom de dia e hora que permitia a familiares e amig@s do militante adequar os deslocamentos quilométricos aos horários laborais e académicos. Aliás, a intencionalidade punitiva das medidas evidencia-se no alargamento até os seis meses do tempo necessário para renovar a lista de dez pessoas e telefones com que pode comunicar o independentista galego. A partir de agora, @s dez nomes autorizados para as visitas serám os mesmos durante um período de seis meses e o mesmo ocorre com os números de telefone. A tentativa de Navalcarnero de entorpecer a comunicaçom exterior do preso e deteriorar as suas condiçons de vida é portanto expressa. Solidariedade urgente Por parte de Ceivar daremos resposta nas ruas da Galiza a esta volta de porca da repressom sobre o preso independentista galego. Aliás, além de outras iniciativas solidárias que se desenvolverám nas próximas semanas, queremos fazer umha chamamento explícito o conjunto do Movimento de Libertaçom Nacional Galego à solidariedade para fazer frente ao presente endurecimento da dispersom penitenciária. Solidariedade que definimos como económica, mobilizadora e concretada nos factos. O nosso apelo a denunciar a presente situaçom e adoptar posiçons de compromisso com @s direitos d@s pres@s independentistas galeg@s fai-se extensivo aos sectores nacionalistas e verdadeiramente democráticos deste País, por cima de enquadramentos partidários e estratégias políticas. Entendemos que, perante um Estado espanhol que –como comprovamos mais umha vez- vulnera sistematicamente os mais elementares direitos das pessoas, a posiçom nom pode ser outra que a denúncia da repressom e o encerramento de fileiras arredor de quem a estám a padecer com maior dureza. Stop repressom espanhola! Transferência à Galiza pres@s independentistas! Liberdade patriotas galeg@s!