Delegado do Governo realiza declaraçons sobre o independentismo na Rádio Galega

O delegado do Governo espanhol na Galiza administrativa, Manuel Ameijeiras Vales, falou ontem sobre independentismo e repressom numha entrevista na Rádio Galega recolhida por Europa Press. As palavras do funcionário espanhol deslocado ao nosso País centrárom-se na criaçom da Polícia Autonómica, a relaçom dos corpos policiais estatais com a populaçom galega e o que definiu como “salto qualitativo” dado polo independentismo em Julho passado. A respeito da criaçom dumha Polícia Autonómica, Ameijeiras apontou que haveria que “fiar muito fino” porque pode ser “perigosa” no caso de levar-se avante para “ganhar votos”. Apesar de ser o máximo responsável político polas forças policiais espanholas na Galiza, Ameijeiras assegurou que o debate sobre o novo corpo repressivo é “complicado” e assegurou que “nom som eu a pessoa mais adequada para falar nisto”, remitindo à administraçom autonómica a posiçom sobre o reparto competencial entre os distintos corpos repressivos. O delegado louvou “os níveis de aceitaçom altíssimos” de que goçaria a Guarda Civil e a Polícia espanhola na CAG, demandou prudência para mudar o modelo policial, que “nom é perfeito”, e incidiu na suposta interacçom positiva entre forças de ocupaçom e populaçom afirmando que os corpos policiais do Estado “estám muito cómodos” na Galiza. Ameijeiras assegurou que “há muita demanda” para ser destinado na CAG. Quanto à ‘segurança cidadá’, qualificou-na de “muito satisfactória”, incidiu na muito baixa ‘taxa de criminalidade’ galega e anunciou que “sempre se pode fazer mais”. Independentismo Ameijeiras nom perdeu oportunidade para mostrar-se como digno valedor dos desígnios de Madrid no território galego. O delegado espanhol aproveitou a entrevista radiofónica para achegar o seu grau de areia à criminalizaçom do independentismo, ao que atribuiu genericamente a colocaçom dum artefacto explosivo em Julho na sucursal compostelana de Caixa Galicia. Sobre a explosom que estragou o centro financeiro e supujo a detençom de Giana Rodrigues e Ugio Caamanho, apontou que foi “umha surpresa” e “nom havia alertas prévias”. “É preocupante porque tivérom umha deriva –dixo em referência a uns anónimos “grupos independentistas”, segundo recolhem os meios- que nom estava no guiom e dérom um salto qualitativo com esta explosom que pudo ter causado danos muito graves”. As opinions radiadas do máximo responsável político da Polícia espanhola e a Guarda Civil na CAG som hoje amplificadas por diversos meios de difusom impressos.