Celebrou-se a segunda parte do juízo contra três militantes nacionalistas corunheses

No dia de ontem celebrava-se na Corunha a segunda parte do processo contra @s nacionalistas corunhes@s Pilar Garcia Negro, Xosé Manuel Carril e Francisco Xosé Rei. @s militantes som acusad@s de “injuriar” o ex alcalde Francisco Vázquez num pleno celebrado em Novembro de 2004 no que o regedor local aprovava a legalidade do uso do topónimo ‘La Coruña’ vulnerando a Lei de Toponímia da Galiza. Aliás, Garcia, Carril e Rei som processad@s por umha ‘falta contra a ordem pública’. A linha de defesa d@s três nacionalistas consistiu em negar a existência de alusons directas a Francisco Vázquez no pleno de 2004, embora o chefe da Polícia Local e um agente do mesmo corpo policial ratificárom que a ex parlamentar Garcia Negro chamara “franquista” ao alcalde e que os militantes Rei e Carril lançaram narises de palhaço ao ex regedor espanholista. Fiscal e acusaçom particular do governo local consideram efectivas as ‘faltas’ de ‘injúrias’ e ‘desordens públicas’ e solicitam 5 dias de localizaçom permanente para cada processad@ e duas sançons de 200 euros. As testemunhas policiais eram essenciais para a decantaçom do processo e motivaram o adiamento deste no seu dia. Embora Garcia Negro negava a presença policial na tribuna do público, o agente municipal personado como testemunha assegurou identificar @s acusad@s e escuitar “injúrias” contra Francisco Vázquez. A acta municipal acusa a ex deputada de ter pronunciado a frase “franquista, odeias o país que te dá de comer, fascista, que arruínas o país”. Apresentaçom de gravaçons O interesse do governo municipal em ‘exemplarizar’ com @s processad@s e impor o siléncio nos plenos municipais fijo-se evidente, tanto como a “eficácia” da Polícia Local ao seu serviço. Fiscalia e acusaçom particular apresentavam a acta do pleno e umha fita policial na que se recolhiam as alusons a Francisco Vázquez. Por sua parte, Rei e Carril negárom ter chamado ‘palhaço’ o ex alcalde e o lançamento de narises de palhaço ao mesmo. O advogado da defesa denunciou que o presente processo repressivo pretende “ir contra três pessoas muito conhecidas na Corunha por defender a legalidade e ir contra o alcalde, quem é o que infringe a lei. Por isso os meus patrocinados som perseguidos”. Por sua parte, Garcia Negro denunciou ter recebido chamadas anónimas “insultantes e ameaçantes” no seu domicílio pedindo-lhe que marchasse da cidade. Concentraçom solidária Do mesmo modo que ocorrera o passado 23 de Fevereiro na celebraçom da primeira parte da vista, um numeroso grupo de membros da CIG, BNG e A Mesa concentrárom-se às portas dos julgados para manifestar a sua solidariedade com @s retaliad@s e denunciar o paradoxo de que Francisco Vázquez permaneza legalmente impune apesar de vulnerar a legislaçom vigente enquanto defensores da língua som processad@s. Umha faixa com a legenda ‘inocentes nos julgados, delinquentes ao Vaticano’. Mais informaçom na ligaçom anexa.