Efectivos da Polícia espanhola cercam o Obradoiro e impedem celebrar o ‘botelhom’

Efectivos policiais antidistúrbios do Corpo Nacional de Polícia (CNP) e agentes da Polícia Local de Compostela encerrárom ontem a Praça do Obradoiro à livre circulaçom de pessoas para impedir a celebraçom dum ‘botelhom’. Os uniformados procedérom à identificaçom selectiva e cacheio de pessoas. O protagonismo do dispositivo correu a cárrego da Polícia espanhola, demonstrando mais umha vez o 092 a sua condiçom de corpo auxiliar e subordinado às directrizes do CNP. A concentraçom de jovens fora convocada através de SMS e webs de Internet, embora tivérom um papel imprescindível na sua difusom e estigmatizaçom prévia os principais meios de difusom que operam no nosso País. Centos de pessoas tratárom inutilmente de aceder ao Obradoiro ocupado com antelaçom por efectivos policiais e encerrado por agentes armados e valados metálicos. O Delegado do Governo espanhol na Galiza administrativa, Manuel Ameijeiras Vales, parabenizou-se polo “sucesso” que provavelmente se repetirá nos próximos dias em Vigo, Ponte Vedra e A Corunha. Embora a reacçom generalizada foi de aceitaçom passiva da situaçom, grupos reduzidos de moças e moços denunciárom a ocupaçom policial da rua e coreárom insultos contra os agentes da repressom. Segundo a informaçom de que dispomos, nom se produzírom cargas policiais e o grosso d@s participantes no ‘botelhom’ proibido deslocárom-se a fazer as suas consumiçons até estabelecimentos hostaleiros registados ou concentrárom-se na Alameda. 092 como polícia auxiliar Apesar de que o protagonismo mediático da resposta ao ‘botelhom’ convocado na capital galega correspondeu ao concelheiro policial Xosé Baqueiro (PSOE), os efectivos de que é responsável político tivérom um papel subsidiário na repressom deste hábito social estendido entre a mocidade galega. O controlo dos acessos ao Obradoiro correspondeu a forças do CNP que figérom efectiva a proibiçom, embora nom existe qualquer normativa legal que proiba o consumo de álcool em espaços públicos. A condiçom subordinada da Polícia Local e o seu desempenho de labores repressivos de apoio ficava evidenciado perante os olhos de centos de pessoas. No entanto, o subdelegado espanhol na circunscriçom eleitoral de Ponte Vedra, Delfín Fernández, volveu repetir a ladaínha da “actuaçom conjunta e complementar” de distintos corpos policiais na repressom deste hábito social. Protesto de Galiza Nova A formaçom juvenil do BNG fijo público um comunicado em que exprime a sua “negativa a aceitar a criminalizaçom da mocidade galega”, praticada de forma maciça nos últimos dias, e denuncia que “a proibiçom e a persecuçom” do ‘botelhom’ nom som qualquer soluçom. GN aposta pola promoçom institucional de “actividades fora dos circuitos comerciais habituais, gratuitas e complementares”, a “diversificaçom do desfrute do lezer nocturno” e incide na crítica da “perigosa tentaçom de criminalizar a mocidade”. Grupos mediáticos e círculos institucionais e policiais exprimírom a sua satisfacçom pola proibiçom policial do acto público e o deslocamento do consumo de álcool para estabelecimentos regulados e lugares de pouca circulaçom.