Cresce a pressom policial na greve de ambuláncias e é detido outro trabalhador

Os piquetes informativos da greve de ambuláncias concentravam-se ontem no Hospital Clínico Universitário de Compostela e percorriam a cidade numha caravana de mais de 70 viaturas. O filiado viguês de CCOO J. P. era detido no decurso do acto reivindicativo, acusado dumha “tentativa de agressom” e de “vulnerar os direitos dos trabalhadores” (sic). O sindicalista passou a noite nos calabouços da Polícia espanhola e estava previsto que hoje pola manhá fosse posto a disposiçom judicial. O porta-voz da corporaçom sindical de que fai parte o detido, Ramiro Otero, assegurou que este tratava de pedir a documentaçom de serviços mínimos a umha ambuláncia em activo. Por sua parte, o sindicalista da CIG Óscar Graña denunciou a pressom policial constante a que estám submetidos os trabalhadores e assegurou que provocará um recrudecimento da greve “embora nós nom queramos e rechazemos todo tipo de violência”. Imobilismo da patronal anuncia umha radicalizaçom do conflito A caravana laboral rematou o seu percurso perante a esquadra da Polícia espanhola em Rodrigo de Padrom, exigindo a posta em liberdade do detido. A dinámica de luita aberta o passado mês de Janeiro procura por couto à precariedade laboral maciça existente no sector, limitar os tempos da jornada laboal e lograr umha suba salarial. Ontem, novamente, as reivindicaçons dos trabalhadores exprimiam-se através de pinchaços de ambuláncias em vários pontos do País, pintadas e enfrontamentos verbais. Enquanto a repressom sobre os grevistas nom tem cessado desde primeiros de ano, a Federaçom Galega de Ambuláncias (Fegam), mantém a sua postura contrária a qualquer avanço na negociaçom. O seu presidente Félix Caminha afirmava ontem com prepotência que “já estám todas as cartas jogadas e nom há mais partida”. A atitude encerrada do patronato, que apenas aceita umha suba salarial de 30% a quatro anos vista, preanuncia a convocatória dumha greve indefinida no sector e o endurecimento da resposta laboral. Sanidade informava ontem da inutilizaçom de quatro ambuláncias por parte dos trabalhadores em toda a Galiza.