Três pessoas serám processadas por defender a oficialidade exclusiva do topónimo ‘A Coruña’

Pilar Garcia Negro (BNG), Xosé Manuel Carril (CIG) e Francisco Xosé Rei Garcia (CAF) som as três pessoas que amanhá a partir das 10:00 serám processadas por ‘faltas’ e ‘injúrias’ num julgado da Corunha a instáncias do governo municipal da cidade herculina. @s acusad@s interromperam o pleno municipal de 2 de Novembro de 2004 no que o ‘Grupo Socialista’ encabeçado por Francisco Vázquez, futuro embaixador do Reino de Espanha no Vaticano, pretendia oficializar o nome ‘La Coruña’ vulnerando a Lei de Toponímia da Galiza que estabelece a oficialidade exclusiva das formas originárias galegas. Coincidindo com o processo e sob a legenda ‘Os inocentes ao julgado, o delinquente ao Vaticano’, a Mesa pola Normalizaçom Lingüística convoca umha concentraçom de solidariedade para a citada hora. A Mesa qualificou o processo de “injusto” e recordou que, paradoxalmente, “os acusados estavam a defender o cumprimento da legislaçom”, reafirmada na sentença do TSJG que insta ao governo local ao emprego exclusivo da forma ‘A Coruña’ nos documentos oficiais. O processo contra os dous cidadáns e a cidadá galega encena segundo a entidade de defesa da língua “um mundo ao revês”, dado que é o próprio alcalde que vulnerou a legislaçom espanhola -ao pretender suprimir a vigência dumha normativa de rango superior a partir da mudança de outra de rango inferior- quem se apresenta como acusaçom. Lembremos, aliás, que Francisco Vázquez está a ser denunciado pola sua implicaçom em diversos casos de corrupçom vinculados à construçom de minicentrais e parques eólicos através de empresas familiares, mas nom tem aberto nengum processo judicial por este motivo e, inclusivamente, a sua marcha ao Vaticano poderia exculpar o funcionário espanhol das suas responsabilidades penais.