Saem livres os três independentistas acusad@s por agir contra a simbologia fascista e convocam-se actos solidários

Três militantes independentistas fôrom detid@s hoje pola manhá por agentes da Guarda Civil no sul do País. Trata-se de Íria Medranho, Abraám Alonso e Alberte Moço. Medranho e Alonso fôrom detid@s em Ponte Areas, enquanto Moço era abordado polos agentes da repressom em Vigo. Segundo informaçons aparecidas em Vieiros, que referencia à Comandáncia da Guarda Civil em Ponte Vedra, a detida e os dous detidos seriam “presuntos culpáveis de danos materiais no concelho de Túi”. Na realidade do que está a falar cripticamente o instituto armado espanhol é da eliminaçom de três vidraças franquistas situadas no edifício municipal tudense. @s militantes detid@s fam parte da Direcçom Nacional de NÓS-Unidade Popular, formaçom política que desenvolve nos últimos meses umha intensa campanha de intervençons práticas para rematar com a presença da simbologia fascista na Galiza. @s três militantes saiam em liberdade a meia manhá. Segundo anuncia no seu sítio web, NÓS-UP prevê que se pratiquem mais detençons ao longo do dia e assegura que “temos constáncia da procura de outr@s militantes que está realizando o serviço de informaçom do instituto armado espanhol”. O comunicado publicado pola Permanente Nacional da citada organizaçom assegura, aliás, que as detençons respondem a “umha evidente intencionalidade política de criminalizar à esquerda independentista”. Trás definir os sucessos como “vaga repressiva do Estado espanhol”, a formaçom independentista “alerta o conjunto da militáncia, simpatizantes, amig@s e base social a participar em todos aqueles actos de solidariedade que ao longo do dia se vaiam convocando”. O comunicado remata manifestando “o insubornável compromisso com a eliminaçom de toda a simbologia fascista presente no nosso país”. Actos de solidariedade Como resposta informativa e mobilizadora imediata às detençons, a formaçom independentista convoca umha concentraçom em Ponte Areas hoje a partir das 21:00 horas da noite perante a câmara municipal. Aliás, celebrará-se com antelaçom umha assembleia informativa no local social Baiuca Vermelha de Ponte Areas a partir das 19:00 horas. Por parte de Ceivar, denunciamos mais umha vez este estado de excepçom, permanente e de baixa intensidade, a que nos encontramos submetidas neste País as pessoas e organizaçons que trabalhamos desde parámetros de libertaçom nacional e social. Convidamos a cidadania galega a mobilizar-se activamente frente a este novo ataque repressivo e chamamos, simultaneamente, a essa mesma cidadania a fazer activamente seu o esforço colectivo para limpar Galiza da simbologia que cada dia nos recorda, insultando a nossa memória colectiva, o genocídio de que fomos objecto a partir de 1936. O nosso organismo denunciará através das vias que considere mais apropriadas as detençons de militantes independentistas no sul do País. Jogo sujo informativo Embora resultar relativamente anedótica, nom podemos deixar de chamar a atençom sobre a prática informativa a que se tem emprestado hoje o portal galeguista Vieiros a respeito dos factos assinalados. A inclusom na informaçom sobre as detençons da notícia sobre o acidente sofrido polo jovem independentista E. V. D., ao manipular supostamente umha pistola o passado mês de Janeiro, dando-lhe a categoria de “ligaçom relacionada”, desvela umha perigosa tendência face o amarelismo no tratamento informativo do independentismo que gostariamos de pensar que é apenas pontual. Lembramos que o acidente sofrido por E. V. D. a meados de Janeiro foi motivo dumha repugnante campanha mediática que, sem respeitar as mais mínimas regras do rigor informativo e vulnerando abertamente a presunçom de inocência do jovem, ‘sentenciava’ este unicamente por causa da sua filiaçom política e dava pé para umha campanha de linchamento mediático do independentismo.