Militante independentista é condenado a pagar 990 euros por realizar pintadas políticas

Mais umha vez, as autoridades policiais, municipais e judiciais da capital galega fam pinça entre si para punir a dissidência independentista local e taxar o exercício dum direito fundamental. Segundo informa o portal da organizaçom juvenil Briga, um militante desta formaçom vem de ser condenado ao pagamento de 990€ e as custas judiciais do processo de que foi objecto por umhas pintadas supostamente realizadas em 6 de Novembro de 2004. A sua participaçom nos factos nem sequer ficou demonstrada. A acusaçom particular do governo municipal correu a cárrego da advogada Esperanza Cobas Prieto, veterana dos julgados locais, bem relacionada com os agentes locais da repressom e pessoa conhecida pola sua militáncia anti-independentista nas dezenas de processos contra a Liberdade de Expressom em que tem participado até a altura. Sintomático a respeito do compromisso da advogada a soldo de Rajói é que chegasse inclusivamente a manipular facturas para incriminar militantes julgad@s. Também desta vez Cobas Prieto fijo ouvidos surdos a factos objectivos como que as 30 pintadas fôrom realizadas com diferentes tipos de letra e nom poderiam ser atribuidas a umha única pessoa, ou que os próprios polícias locais reconhecessem que o detido levava umha vestimenta diferente da portada pola pessoa localizada realizando as pintadas e à que nom pudérom deter. O critério da eficácia repressiva –punir e exemplarizar por cima de formalismos legais- impunha-se mais umha nos julgados locais. Centenares de vizinh@s processad@s O último juízo contra um independentista nos julgados das Fontinhas serve-nos para lembrar que mais de duascentas pessoas fôrom processadas entre 1995 e 2005 trás serem retidas e identificadas por agentes locais ou espanhóis quando exerciam o direito à liberdade de expressom em Compostela. O resultado desta política policial do governo local som milhares de euros entregados polo independentismo à Justiça espanhola e a administraçom municipal, um gasto desorbitado na contrataçom de advogados e procuradores, arrestos domiciliários e ingressos em prisom de 2 a 5 dias e períodicas agressons policiais. Contodo, podemos dizer que Rajói nom tem logrado o seu objectivo de silenciar a rua. Dezenas de activistas e militantes assumírom ‘com normalidade’ neste lapso de tempo que umha parte do labor de informaçom social e propaganda deve ser, forçosamente, ‘clandestino’, perseguido por umha Polícia municipal treinada na arbitrariedade, a prepotência e o anti-nacionalismo militante e, periodicamente, produtor de processos político-judiciais como o que acabamos de informar. As tentativas do governo local de introduzir reformas na normativa que proibe a Liberdade de Expressom em todo o termo municipal para que todo siga igual e “legitimar” a repressom –vejam-se declaraçons de Elvira Cienfuegos- fracassárom até ao momento e anunciam mais dez anos de conflito até que as autoridades municipais, o Conselho Local de Segurança e a Delegaçom do Governo assumam que, apesar das sançons económicas, as agressons e vejaçons policiais, os juízos e os arrestos domiciliários ou penitenciários, o movimento independentista é um elemento mais assentado na paisagem urbana de Compostela e nom poderám erradicá-lo pola via repressiva. Mais informaçom no linque inferior.