Governo local de Redondela quer aumentar a presença de agentes policiais nas ruas

Os governos locais das vilas e cidades da Galiza demonstram ser alunos diligentes na aplicaçom das políticas emanadas da Delegaçom do Governo e socializadas maciçamente por La Voz de Galicia. O ‘vandalismo urbano’ que, segundo as autoridades municipais, “assola Redondela” e, particularmente, as ruas do centro da vila e a zona velha, será a razom para umha próxima intensificaçom da vigiláncia policial na vila da comarca viguesa. A medida é demandada por sectores do comércio local que alertam sobre a realizaçom de pintadas e a comissom de infracçons. Como vem sendo habitual, a Junta Local de Segurança, organismo oficial em que participam autoridades políticas e policiais, como o alcalde Jaime Rei Barreiro (PSOE), o concelheiro de Polícia Manuel Iglesias, o subdelegado do Governo espanhol em Ponte Vedra Delfín Fernández, o comissário da Polícia espanhola no distrito Vigo Redondela Manuel Mariño e mandos da Guarda Civil e a Polícia local, será a instáncia onde se aborde e defina o novo desenho. Iglesias assegurou que existe “preocupaçom” no governo local, mas matizou ele próprio, desmentindo-se, que “nom há que criar alarme porque se trata, na maioria dos casos, de actos pontuais e isolados” (sic). Seguindo passo a passo o guiom de abordagem desta problemática mais virtual do que real, Iglesias detalhou o gasto que supom para o erário municipal o ‘vandalismo urbano’ e a deterioraçom que produziria no aspecto da localidade, embora nom abordou a indiferença do governo local pola conservaçom de obras do património arquitectónico e etnográfico da vila como a Fonte do Mouro, o cimentério dos Eidos, o cruzeiro de Chapela, etc., denunciados pola associaçom cultural Além Nós, ou a permissividade das autoridades locais com interesses especulativos. Mais polícia nos colégios O concelheiro Manuel Iglesias laiou-se também pola falta de efectivos da Polícia local redondelana, composta por 27 agentes, e o facto de que o turno de noite seja realizado por duas patrulhas e quatro polícias. O governo muniicipal estuda aliás a posta em andamento de “campanhas de consciencializaçom” nos colégios e apresentou como modelo destas a presença policial nos centros educativos para ensinar segurança viária. Iglesias aludiu finalmente a outro dos ‘argumentos estrela’ da presente campanha em favor da extensom da ingerência policial e administrativa na vida comunitária, como é a “necessidade” dum maior controlo da mocidade por parte das famílias e a “falta de valores”, atribuida em exclusiva à mocidade e como se dum risco definitório da mesma se tratar.