Quinta morte de um preso no cárcere de Monte Roso no que vai de 2006

O falecimento o passado dia 27 de Janeiro do preso social B. F. L. em extranhas circunstáncias –segundo afirma um rotativo corunhês- elava a cinco o número de pessoas presas mortas no citado centro penitenciário durante o que vai de ano. A direcçom do cárcere atribuiu a morte do recluso a “umha sobredose de droga” e afirmou que dos cinco óbitos produzidos dous teriam a ver com o consumo de substáncias psicoactivas e as restantes a “diversas patologias”. Curando-se em saúde e reconhecendo indirectamente a normalidade da entrada e circulaçom dentro da cadeia de drogas ilegais, a direcçom de Monte Roso afirma que “todas as mortes fôrom investigadas e fiscalizadas”. O sindicato CNT denunciou numha nota de imprensa que B. F. L. nom tinha sinais de sobredose e acusa o centro penitenciário de que o preso nom foi atendido sanitariamente dum modo adequado e “morreu abandonado na sua cela”. CNT apresentou diversa documentaçom na fiscalia para que se abra umha investigaçom. Com 435 pessoas privadas de liberdade no seu interior, o centro penitenciário de Monte Roso dispom na realidade de 344 celas individuais. A prisom da comarca da Ulhoa saltara inusualmente aos meios de difusom recentemente durante o juízo por torturas celebrado contra três carcereiros na pessoa de Magdare Rabay. Lembramos que os três funcionários –seguindo o que no Estado espanhol tem o rigor dumha lei física- fôrom absolvidos dos cargos, embora a própria médica da prisom denunciara os factos e fora ameaçada de morte.