Guardas civis asseguram que “seguiremos a linha do BNG e de Anxo Quintana”

Embora é um processo decantado, a capitulaçom da direcçom do BNG ante a ‘España de las Autonomías’ nom deixa de dar surpresas desagradáveis. Exemplar é, por exemplo, a mudança de relaçons entre nacionalismo e forças policiais: desde o confronto essencial, até as amigáveis reunions institucionais entre Anxo Quintana e mandos da Guarda Civil, há um longo percorrido durante o que centos de galeg@s fôrom espancad@s, detid@s, sancionad@s, torturad@s e encarcerad@s polo instituto armado espanhol. O alcalde viguês Lois Castrillo fora quem rachara o gelo na década de 90 assistindo por primeira vez à celebraçom do dia da patrona da Guarda Civil. Castrillo agradecera a centos de números formados no Concelho “os serviços emprestados à Comunidade Autónoma” e dera vivas ao instituto armado que fuzilara Martínez Garrido, último regedor republicano de Vigo. A partir daí, os gestos e factos destinados a ‘normalizar’ relaçons fôrom umha constante. Celebraçons, actos oficiais, petiçons de alargamento dos corpos, oferecimento de terrenos públicos para a construçom de quartéis, consideraçom dos militares como ‘trabalhadores’ e identificaçom com as suas demandas corporativas, etc. punham de relevo um profundo processo degenerativo. “Seguiremos a linha do BNG e Anxo Quintana”, asseguram os guardas civis destinados na CAG A ‘Asociación de Gardas Civis de Galicia’ assegurava ontem através do porta-voz Manuel Mato que “seguiremos a linha do BNG e de Anxo Quintana”. Mato, cabeça dumha cissom autonómica da ‘Asociación Unificada de Guardias Civiles’, afirma o carácter “netamente galego” (!) da agrupaçom de militares que lidera e recorda, após afirmar que “somos galegos ou casados com galegas”, que mantivo umha reuniom com Quintana para a criaçom da Polícia Autonómica e que na câmara da CAG sostém por este motivo umha mesa de trabalho com o BNG na que a concordáncia seria “total”. Segundo a AGC, entre 400 e 500 dos quase 4000 números destinados na Galiza administrativa fam parte da associaçom. Denunciam a “competência” existente entre a Polícia espanhola e o instituto armado e criticam a corrupçom dos mandos por conceder as ‘pagas de produtividade’ os números que tenhem mais próximos. Mato assegura aliás, em referência às declaraçons de José Bono sobre a língua a utilizar polos militares espanhóis, que “nós somos um corpo com entidade militar e falamos cada um o idioma que queramos, uns galego e outros castelhano” (sic). Quintana escuita as demandas dos números O crescente agiornamento da direcçom do BNG face a principal força de ocupaçom do nosso País e a que maior número de cidadáns e cidadás (60%) tem sob o seu âmbito competencial nom remata aqui. O vice-presidente da Junta recebia o passado dia 9 o secretário geral da ‘Federación Regional de Galicia de la Asociación Unificada de Guardias Civiles’. José Díaz Castelo expujo-lhe a Quintana as preocupaçons dos militares destinados na CAG referentes à sua transferência a outras comunidades autónomas do Estado. Contodo, as problemáticas da tropa espanhola parecem estar bem contempladas nos desenhos policiais da administraçom autonómica: segundo se anunciava em 2005, centos de números do instituto armado abandonarám as funçons de controlo e vigiláncia do tránsito rodado que desempenham actualmente para incorporar-se à futura Polícia Autonómica. A Guarda Civil esvazia-se de competências menores no corpo autonómico, muda de uniforme e foca a sua atençom sobre as funçons prioritárias de qualquer corpo repressivo. Mais informaçom no linque que anexamos ao pé da notícia.