Bipartido demanda mais guardas civis para frear a sinistralidade nas estradas galegas

A imposiçom de medidas de carácter punitivo e policial e para abordar problemáticas que dificilmente tenhem umha soluçom repressiva está à ordem do dia e extende-se a todas as esferas da vida social, fazendo onipresente a vigiláncia. Neste sentido, o bipartido vem de solicitar a Madrid o alargamento da presença da Guarda Civil nas carreteras da CAG, trás constatar que, com 285 pessoas mortas nas estradas em 2005, Galiza “mantém umha preocupante tendência ascendente que a alonja das cifras estatais”. Reafirmando a visom da sinistralidade viária como “problema de ordem pública”, a conselheira de Política Territorial María José Caride reunia-se ontem com os quatro subdelegados do Governo espanhol na CAG para “controlar a rede viária de forma muito mais intensa”. Caride anunciou aliás que se dirigirá ao representante de Espanha na CAG, Manuel Ameijeiras Vales, para solicitar da Delegaçom do Governo “um esforço maior” e o incremento do número de agentes da Guarda Civil e veículos destinados ao seguimento do tránsito rodado. A dissuassom policial é a receita exclusiva Como é lógico, a alta funcionária nom questionou em nengum momento o modelo de transporte que produz esta sinistralidade e incidiu apenas em medidas sancionatórias. Tampouco se baralham medidas paliativas como a promoçom do transporte público nocturno, o fomento de formas de tempo livre desligadas do emprego do carro individual, etc. Comprova-se portanto que o incremento dos efectivos policiais na Galiza será continuo nos próximos anos, existindo um amplo consenso nos partidos que componhem a administraçom autonómica. A conclusom lógica é que cada vez estaremos mais vigilad@s, mais expost@s a processos repressivos e mais privad@s de direitos.