jos_content da Galiza denuncia no seu último número a relaçom entre corpos repressivos e contrabando

O jornal galego de informaçom crítica e investigaçom ‘jos_content da Galiza’ apresenta na sua última ediçom um interessante trabalho sobre a vinculaçom existente entre as redes mafiosas do contrabando na Galiza e organismos estatais como o ‘Servicio de Vigilancia Aduanera’ (SVA) e a ‘Guardia Civil’, reforçando umha estendida vox populi que liga estruturas do Estado espanhol com práticas ilegais e criminosas amparadas por aquel. jos_content da Galiza assinala a corrupçom existente no SVA e a sua conivência já desde início da década de noventa com as citadas práticas ilegais. Os nomes de Hermelino Alonso –chefe ‘regional’ do SVA-, Manuel Gulias –empresário galego que dirige o principal grupo de contrabando no Estado-, Manuel Oubinha ‘O Rúbio’ –enlace entre Gulias e o SVA- e muitos outros desfilam como parte dumha trama na que os ‘defensores da lei’ aparecem intimamente ligados com a criminalidade através do fio condutor do ganho económico. A investigaçom do jornal galego pom de manifesto aliás a implicaçom de agentes da ‘Guardia Civil’ nestas redes ilegais e como destacados dirigentes do SVA fôrom separados do serviço, mas sem responder jamais polos seus delitos e sendo, inclusivamente, promovidos pola administraçom autonómica do PP a postos de responsabilidade na Junta da CAG e organismos dependentes como Recursos Piscatórios, Sasemar, Indústria, etc. Recordar que as redes de contrabando nom ficam num negócio ilegal com protecçom institucional, mas tenhem servido como suporte ao desenvolvimento do negócio do narcotráfico no nosso País. Demonstra-se mais umha vez como a ósmose existente entre serviços da repressom e organizaçons criminosas é algo mais do que umha ‘excepçom punível’, mas umha preocupante normalidade. jos_content da Galiza pode-se conseguir nos quioscos, livrarias e centros sociais de todo o País. A conexom à sua página web assinala-se mais abaixo e nela publica-se, a mês passado, o último número editado polo jornal.