Publicamos o editoral do nº 1 do nosso vozeiro nacional ‘Cisalha’

O nosso organismo quijo fazer coincidir a ediçom do primeiro número do nosso vozeiro nacional ‘Cisalha’ com mobilizaçom de 18 de Dezembro em defesa dos nossos direitos e contra a repressom. A publicaçom que terá carácter trimestral será de difusom gratuita e distribuirá-se na capital galega durante a manifestaçom do vindouro domingo. Ceivar abre assim umha nova ‘frente’ no trabalho anti-repressivo lançando umha publicaçom que, além de fazer umha síntese da luita contra a repressom política de cada trimestre e as iniciativas em curso, analise com maior fondura e perspectiva os acontecimentos que nos envolvem. ‘Cisalha’ pode-se solicitar gratuitamente ao nosso correio electrónico, facilitando um endereço para o seu envio. Vaia como mostra das jos_content linhas de trabalho que pretendemos abrir o Editorial da publicaçom que estará nas ruas de Compostela nas maos de todas aquelas pessoas que acodam para dizer colectivamente ‘Em defesa dos nossos direitos. Paremos a repressom’. 18-D A ampla convergência de vontades que arrasta a manifestaçom nacional de 18-D sob a legenda ‘Em defesa dos nossos direitos. Paremos a repressom’ seria impensável sem a extendida constataçom do retrocesso que sofrem as nossas liberdades e, particularmente, sem a existência do grave salto qualitativo que supujo a recente operaçom aberta pola ‘Guardia Civil’ contra o independentismo galego nas pessoas de dez militantes da AMI, assaltando locais sociais nacionalistas, encerrando páginas web e requisando nos domicílios registados o que se encontrárom por diante. Todo com a significativa cobertura dos principais diários, rádios e cadeias de TV presentes no País, a cumplicidade de PP e PSOE e a crítica timida e manifestaçons contraditórias de responsáveis do BNG. Contodo, nom som as origens deste 18-D, ou as misérias de quem quando se trata de reprimir o independentismo galego esquecem até a presunçom de inocência, as questons que mais nos preocupam face o futuro, senom a continuidade da presente iniciativa, a firmeza nom oportunista dos seus critérios e a capacidade que podamos ter para ir além dumha denúncia ritualizada, pontual e esquecida uns dias depois. Sabemos bem que na presente resposta nacional concorremos desde quem declara a sua afinidade política pol@s detid@s de 14 de Novembro até @s que, aceitando a legitimidade da presença de forças militares e policiais estrangeiras a condicionar a política nacional, e assumindo a validez do marco constitucional, entendem que o ocorrido “é um excesso inaceitável”, passando por umha extensa gama de posiçons sobre a violência política ou outras motivaçons pessoais e sócio-políticas que geram distintas formas e calados de solidariedade. Entendemos no entanto que esta pluralidade nom isenta de contradiçons é positiva e inclusivamente necessária. Entendemos, também, que unicamente umha resposta nacional e social ampla, internamente diversa e nascida da própria sociedade galega, como agora, pode condicionar as tendências mais autoritárias do aparelho repressivo do Estado na Galiza. Tendências sempre mais evidentes e daninhas para quem, como no caso que nos reune, se caracteriza pola sua combatividade social e política, o manifesto desinteresse por pregar-se à ‘correcçom política’ dominante e a aparente fraqueza das suas forças. É por estas razons que convidamos, em primeiro lugar, as associaçons e colectivos de defesa das liberdades e contra a repressom presentes na Galiza, a fazer deste 18 de Dezembro nom a culminaçom dum processo, mas um ponto de partida para –desde o reconhecimento e o respeito da nossa diversidade de perspectivas e práticas- abrir umha frente comum e estável de denúncia e socializaçom dos factos repressivos contra o povo galego. Consideramos sinceramente que, frente a esta Espanha do passa-montanhas e a pistola, os tribunais políticos e a mentira impressa e televisiva, umha unidade de mínimos pode evitar que algum dia @s galeg@s tenhamos que entoar como figérom os nossos avós aquel ‘Primeiro vinhérom pol@s galeguistas…’ A nossa mao está estendida. Ceivar, organismo popular anti-repressivo