Francisco Vázquez pede 1800 euros a dous sindicalistas da CIG por chamá-lo “fascista” num pleno municipal

Paulo Carril e Ernesto Lopes, secretário comarcal e de Organizaçom da CIG na Corunha, fôrom processados ontem por “injúrias” e “alteraçom da ordem pública” no pleno celebrado em Maria Pita em 7 de Junho de 2004. O governo local apresentou-se como acusaçom particular contra os sindicalistas que participárom no protesto pola aprovaçom dum restritivo regulamento de participaçom cidadá. Francisco Vázquez foi qualificado na altura desde o público como “palhaço”, “ditador”, “mamporreiro” e “fascista”. Os denunciados reconhecérom a sua presença na tribuna pública, mas negárom ter apupado o alcalde e assinalárom os “tintes políticos” do processo. Lopes Rei perguntou-se “por que o fiscal nos pregunta se somos membros da CIG, se aqui nom importa a filiaçom política dos acusados?”. A petiçom é de 450 euros para cada sindicalista, enquanto a acusaçom particular de Francisco Vázquez reclama 900. O servilismo da Polícia Local corunhesa e a sua condiçom de polícia política ficárom mais umha vez em evidência. Cinco agentes presentes no dispositivo do citado pleno declarárom em favor do alcalde. Embora o chefe de Segurança reconhecia nom poder identificar as pessoas implicadas na protesta, um agente assegurou reconhecer um dos processados “por como movia o corpo de costas”. O juízo ficava visto para sentença, demonstrando como o regedor fascista está disposto a utilizar todos os meios judiciais e policiais para silenciar @s opositor@s à sua gestom.