Montagem da Guardia Civil fica ridiculizada e políticos e meios descubrem as suas intençons

Trás aproximadamente quarenta e oito horas em dependências policiais e judiciais, @s dez militantes independentistas detid@s em distintas localidades galegas o passado dia 14 saiam em liberdade decretada polo juíz da Audiência Nacional Santiago Pedraz. Tod@s @s retaliad@s negárom-se a declarar na Direcçom Geral de Segurança e no tribunal político especial. Foi o próprio fiscal espanhol Ignacio Gordillo quem se negou a demandar qualquer ingresso em prisom e solicitou que o processo repressivo passasse a um tribunal ordinário na Galiza. Embora nom se produzírom casos de torturas físicas durante as detençons, sim houvo situaçons muito extremas de pressom sicológica por parte de guardas civis encarapuçados na citada DGS, perguntas sobre a filiaçom política e actividades d@s patriotas galeg@s e inclusivamente insultos e vejaçons verbais às companheiras e companheiros, tod@s el@s submetid@s a umha situaçom de pressom repressiva e ambiental máxima, umha vez que nas citadas dependências produzem-se com frequência mal-tratos e torturas. A montagem policial que denunciamos desde o princípio da Operaçom Castinheira ficava portanto de manifesto 48 horas depois do seu início. O fiscal da Audiência Nacional declarou que os delitos que se imputam @s acusad@s “nom som de terrorismo” e que a suposta “associaçom ilícita” inventada polo instituto armado espanhol para justificar o operativo nom é competência do tribunal político especial, mas dum tribunal ordinário. Contodo, nengumha rectificaçom se encontra hoje nos principais meios de difusom que extendérom a versom policial sobre o imaginário “grupo terrorista”. Os nomes e apelidos de pessoas nom culpadas continuam aparecendo hoje nos mídia, enquanto se respeita o anonimato de violadores e pederastas sentenciados em firme apresentando unicamente as suas iniciais. Trás o desinflamento manifesto da campanha repressiva, a Guardia Civil, a Audiência Nacional, os principais meios de difusom, os partidos políticos institucionais e sectores representativos do Executivo autonómico e o nacionalismo autonomista tenhem ficado em evidência dum modo absoluto perante a sociedade galega: o acatamento da versom policial, a petiçom de castigo, a vulneraçom da presunçom de inocência dos detidos e detidas, a criminalizaçom de pessoas e organizaçons, etc., etc., demonstrárom a sua intencionalidade pura e exclusivamente política e o seu colaboracionismo aberto frente à repressom. Enquanto o próprio PP anunciava o “acatamento sistemático” das resoluçons judiciais, o presidente autonómico Emilio Pérez Touriño aceitava o auto mas rechaçava as críticas lançadas de diversos sectores sociais e políticos sobre o operativo político-policial. Segundo Touriño, tais críticas desluziriam “um dia em positivo” no que umha instituiçom europeia empregava por vez primeira a normativa do ILG. Por outra parte, vários centos de pessoas se mobilizárom nos últimos dias no nosso País frente à vaga repressiva e exprimírom a sua solidariedade com @s detid@s. Constatamos esta posiçom nos casos de NÓS-Unidade Popular, Adiante, Movimento polos Direitos Cívicos, Agir, Briga, PCPG, Casa Encantada, CIG, Primeira Linha, assembleias locais de Galiza Nova, os centros sociais nacionalistas, o Observatório polos Direitos e Liberdades Esculca, SRI, o meio electrónico La Haine, a organizaçom juvenil andaluza Jaleo, a organizaçom juvenil basca Segi, o organismo anti-repressivo basco Askatasuna, Alerta Solidária e Resgat nos Països Cataláns, etc. Aliás, dezenas de pessoas mostrárom a sua disposiçom a apoiar as acçons desenvolvidas desde Ceivar para denunciar a presenta vaga repressiva, que continua aberta. Vários carros deslocárom-se na tarde de ontem desde o País para trazer de volta @s patriotas detid@s em Madrid.