Guardas civis susbtraem dinheiro e objectos pessoais nos registos domiciliários e de locais realizados esta semana

A montagem policial iniciada pola Guardia Civil contra a AMI a passada segunda-feira tem multidom de dimensons. Sem pretender incidir nas mais relevantes, assinalaremos aspectos dum interesse particular para definir o perfil delitivo do corpo e as margens de arbitrariedade em que se move: durante os registos realizados estes dias, foi habitual a “desapariçom” de consideráveis quantidades de dinheiro depositadas em endereços particulares e locais sociais, a substracçom de objectos de uso pessoal (fotos, revistas, música, livros, etc.) cuja apropriaçom polo instituto armado carece de interesse para a investigaçom, convertendo-se num puro e duro exercício de poder e arbitrariedade, etc. Podemos constatar entre outros o roubo do dinheiro da Associaçom Cultural A Fouce de Ouro que um dos detidos tinha depositado no seu domicílio; a substracçom da caixa forte e a lista de sóci@s do centro social Revolta de Vigo; a “desapariçom” de actas de reunions políticas e material propagandístico de curso legal no caso do assalto ao local da AMI em Compostela, ou a substracçom de objectos de outros quartos distintos dos da pessoa detida e objecto de registo nos casos de andares partilhados. Aliás, os encarapuçados expropriárom flexos, bilhetes de identidade, roupa, chaves de casa, quadros, cartons de crédito, apontamentos, etc. De Ceivar anunciamos a nossa intençom de fazer frente judicialmente a esta actuaçom delitiva desenvolvida polas forças de ocupaçom e recuperar todo o material e quantidades económicas que os agentes encarapuçados substrazérom das casas e sedes sociais assaltadas. Além de exercer a criminalizaçom e a repressom política, o instituto armado demonstrou mais umha vez a sua eficácia em actividades gangsteris e pujo em evidência a quem, quando a repressom arrecia, declaram “confiar na profissionalidade” das forças policiais.