Mineiros bercianos enfrentam-se à Guardia Civil na defesa dos seus postos de trabalho

Efectivos da Guardia Civil fizérom presença no conflito laboral que sostenhem desde ontem os trabalhadores da minaria do Berzo. A origem da greve está no estancamento das negociaçons que os trabalhadores mantenhem com Madrid por volta do futuro do sector. Um grupo de quinientos mineiros curtava às 10 da manhá de ontem as carreteras de saída da CAG para o Berzo nas proximidades de Ponferrada, provocando-se retençons de 11 quilómetros em cada um dos sentidos. Valados quita-medos e barricadas de pneumáticos incendiados cruzadas no meio da estrada garantírom durante horas a continuidade da medida de pressom sobre o Executivo. Aliás, grupos de mineiros lançárom bombas de palenque contra o helicóptero da Guardia Civil que se aproximou à zona do conflito para identificar os manifestantes. Segundo informam diversos meios, um comandante do instituto militar teria tratado de dissuadir os mineiros para a suspensom da acçom, intervindo pouco após umha coluna de 50 guardas civis com material anti-distúrbios. Os mineiros defendérom-se com o lançamento de pedras e garrafas de vidro, ficando despejada a área trás sucessivas cargas policiais. Fontes sindicais qualificárom de “muito dura” a intervençom do instituto armado espanhol, utilizando botes de fume e pelotas de goma contra os obreiros, e lamentárom que esse seja “o talante que demonstra o nosso paísano Zapatero”, em alusom à origem leonesa do presidente espanhol. Liberada a Autovia do Noroeste A-6 para o tránsito, os enfrentamentos entre trabalhadores e agentes reproduzírom-se polas ruas de Sam Romám. Dirigentes de CCOO e UGT tratárom sem sucesso de suspender o curte de tránsito e evitar os enfrentamentos. Desconhecemos dados sobre operários que pudessem ser feridos ou detidos.