Administraçom da CAG realizará um inventário de galeg@s retaliad@s polo fascismo entre 1936 e 1976

A Conselharia de Cultura anunciava ontem por boca do director geral de Criaçom e Difusom Cultural Luis Bará o projecto de criar um recenseamento de galegas e galegos retaliad@s desde o início do genocídio e a repressom em Julho de 1936. Os registos civis e arquivos militares que nom fôrom queimados e as testemunhas ainda vivas serám a base sobre a que elaborar este diagnóstico quantitativo e qualitativo da magnitude dumha etapa que marca a lume o nosso presente, como demonstra o facto de que o início da recuperaçom da memória colectiva desde as instituiçons “democráticas” tivesse que esperar 30 anos após a morte física do general Francisco Franco. A iniciativa institucional anuncia-se depois de diversas medidas tendentes à rehabilitaçom de figuras como o dirigente do PG Alexandre Bóveda, a criaçom na Ilha de Sam Simom dum centro nacional para a reconstruçom histórica do período no que a Galiza viveu sob o fascismo espanhol e algumha iniciativa de carácter local focada a limpar vilas e cidades da simbologia franquista ainda onipresente. Da óptica do nosso organismo, o esclarecimento científico e a socializaçom extensa do ocorrido na Galiza, quanto à repressom e o genocídio, durante a Longa Noite de Pedra do fascismo, som asignaturas pendentes do actual entramado constitucional e autonómico espanhol, fundamentado na anésia histórica, o nom processamento penal dos responsáveis do genocídio e a hegemonia de elementos franquistas na conversom do regime anterior na actual democracia espanhola que continua negando e vulnerando os direitos nacionais e sociais do nosso povo.