200 pessoas respondem o processamento do secretário geral da CIG por “injuriar e caluniar” umha juíza luguesa

Por volta de 200 pessoas do aparato do sindicato nacionalista CIG concentrárom-se ontem perante os julgados lugueses para denunciar o processo judicial aberto contra Suso Seixo, secretário geral da central galega. Seixo encontra-se processado por “injúrias e calúnias” supostamente vertidas contra a juíza e a fiscal luguesas que emitírom no seu dia a sentença que condenava a trece anos de cárcere e o pagamento de mais de 20.000 euros a três trabalhadores participantes num piquete sindical em 20 de Junho de 2002. As condenaçons de prisom fôrom na altura causa dumha importantes mobilizaçom e alarme social, evitando-se finalmente o encarceramento dos três operários. Agora, é o dirigente sindical quem é repressaliado polas declaraçons realizadas a respeito da juíza e a fiscal que resolveram aquel processo judicial. A petiçom da Justiça espanhola é de um ano de prisom, pagamento de 3600 euros e inabilitaçom especial para o direito de sufrágio passivo. Seixo foi interrompido durante o seu alegato final de defesa durante o juízo polo que realizou este na entrada dos julgados perante as dezenas de sindicalistas concentrad@s. O secretário geral da CIG remarcou o carácter classista da Justiça espanhola e incidiu particularmente na impunidade com que se move o patronato no mercado de trabalho, embora finalmente demandou da instituiçom judicial “sensibilidade social” face os problemas da classe trabalhadora.