Agentes da Guardia Civil registam arbitrariamente sócios da associaçom cultural A Fouce de Ouro

Mais do que direitos, liberdade de expressom e direito à intimidade das pessoas som reivindicaçons pendentes que na Galiza ainda devemos defender. Membros do instituto armado espanhol mostravam mais umha vez esta evidência a noite passada identificando no Vale de Amaía dous membros da associaçom cultural A Fouce de Ouro. O motivo suposto para proceder à retençom e petiçom de documentaçom seria ter “detectado” as duas pessoas colocando cartazes anunciando as actividades culturais d´A Fouce de Ouro em estabelecimentos hostaleiros da comarca. A retençom e identificaçom dos sócios do colectivo amaiense nom ficou ai. Além disso, os agentes da Guardia Civil procedérom ao registo dos efeitos pessoais dos retidos –procedimento que podem realizar legalmente-, fazendo umha revisom a fundo, substrazendo dumha saca umha agenda telefónica particular e comunicando a algumha unidade superior dados de pessoas e telefones recolhidos nesta agenda, no que é mais um caso flagrante de vulneraçom do direito à privacidade e intimidade que a legislaçom reconhece formalmente às pessoas. A intervençom policial contra os sócios da associaçom cultural da Amaía está em maos dum advogado que iniciará o procedimento de denúncia. Além desta questom, do nosso organismo anti-repressivo queremos incidir nalgumhas questons muito sintomáticas: 1ª. O seguimento e controlo constatados a que em repetidas ocasions se vem submetidas na Galiza as associaçons culturais e locais sociais que trabalham em chave de construçom nacional. Seguimento e controlo, quando nom intervençom directa, que unicamente pretendem envolver na “delituosidade” e criminalizar um trabalho público e legal muito necessário para o País e que, decididamente, nom é do gosto das autoridades espanholas. Com o intuito de lograr este objectivo, a Guardia Civil espanhola permite-se inclusivamente a retençom e identificaçom das pessoas que estám a desenvolver este trabalho. 2º Alertamos mais umha vez contra o projecto de PSOE, BNG e PP, seguindo as directrizes policiais de Manuel Sánchez Ameijeiras e Obdulia Taboadela, Delegado e Subdelegada provincial do Executivo de Madrid na CAG e na Corunha, respectivamente, de construir um novo quartel do corpo militar espanhol em Ames, assim como contra as tentativas de alargamento da Polícia Local anunciadas polo governo local de Ames. Tanto a Polícia Local quanto a Guardia Civil tenhem-se visto implicadas durante os últimos anos em periódicos episódios repressivos contra cidadá(n)s nacionalistas e vulneraçons da liberdade de expressom, resultando dos mesmos agressons, sançons económicas e processos judiciais. Afirmamos que a maior presença da Guardia Civil na Amaía favorecerá a extensom deste tipo de arbitrariedades que se venhem cometendo desde os quarteis encravados no Vale, motivo polo que pedimos a paralisaçom de qualquer projecto neste sentido, a retirada da Guardia Civil da nossa comarca e a activaçom das pessoas realmente democratas frente a estas práticas. 3º Por último, manifestamos a firme intençom de Ceivar de enfrentar e denunciar sistematicamente esta situaçom de vulneraçom de direitos centrada nas pessoas que, desde o trabalho juvenil, vizinhal, associativo, ambiental, político, cultural, feminista, sindical, etc., contribuem para a construçom nacional da Galiza. O nosso organismo oferece os recursos informativos que achega este sítio web, assim como o número 0 do vozeiro que lançaremos a partir do Inverno, para difundir este tipo de processos repressivos e denunciar os seus culpáveis.