Efectivos policiais espiam participantes nos actos do Dia da Galiza Combatente

Efectivos da Brigada de Informaçom da Polícia espanhola e a Guardia Civil despregárom ontem e hoje um notório dispositivo de seguimento sobre os actos de celebraçom do Dia da Galiza Combatente organizados em Carral, Vigo e Salvaterra do Minho por NÓS-Unidade Popular e a Assembleia da Mocidade Independentista (AMI). A concentraçom de 40 filiados e filiadas da formaçom patriótica perante a estátua aos Mártires de Carral era vigilada ontem desde carros policiais à paisana situados nas imediaçons do ponto de encontro d@s independentistas. Por sua parte, efectivos policiais à paisana gravárom também @s 40 participantes no acto organizado por AMI no monte do Castro de Vigo. O seguimento e controlo da jornada de homenagem a experiência de luita armada despregada polo LAR há agora 25 anos, nom rematava aqui; presuntamente, agentes policiais rebentavam com umha alavanca o carro dumha militante da AMI para substrazer do seu interior a câmara de vídeo com que se filmara a concentraçom de jovens independentistas. A hipótese do roubo arbitrário fica descartada umha vez que outros elementos de valor presentes no veículo e igualmente acessíveis trás ter rebentado a porta nom fôrom substraidos. Finalmente, a presença policial à paisana e com câmaras também foi percebida no cemitério de Salvaterra do Minho, onde se concentrárom pola tarde militantes da AMI, independentistas e vizinhos do Condado para homenageiar o patriota galego e militante de Loita Armada Revolucionaria Antom Bértolo Losada “O Farma”. De Ceivar queremos socializar estes factos, nom porque neles haja nada novidoso ou extraordinário, mas para dar a conhecer umha realidade manifesta: o estado de excepçom de baixa intensidade e o controlo permanente ou esporádico a que se vem submetidos e submetidas dezenas de militantes independentistas deste País polo mero facto de vindicar a liberaçom nacional e social da Galiza e trabalhar diariamente para conseguir este objectivo. O controlo de pessoas e organizaçons em funçom da sua ideologia e militáncia política pom em evidência, mais umha vez, a farsa democrática em que estamos imers@s, assim como a vulneraçom de direitos básicos como a privacidade, a liberdade de expressom e reuniom, etc. Como organismo antirrepressivo entendemos que esta realidade deve ser difundida de modo extensivo, contribuindo para o desmascaramento social do actual regime espanhol.