Francisco Rodríguez (BNG) opina sobre o desenho policial do Estado

A implicaçom do BNG nos assuntos de Estado e no próprio desenho da repressom alcança quotas preocupantes. Trás a profusom de casos de governos locais autonomistas que reivindicam mais presença policial, oferecem terrenos e edifícios municipais para a construçom de casas quartel da Guardia Civil, homenageiam o instituto armado ou aplicam políticas repressivas a partir dos Conselhos Locais de Segurança dependentes da Delegaçom do Governo na CAG, o deputado galego Francisco Rodríguez comprometia-se ontem em Madrid no desenho que devem ter as forças policiais do país vizinho. Rodríguez comparecia na sessom da câmara espanhola para explicar o sentido da abstençom d@s deputad@s do BNG na votaçom da Lei de Defesa. Após um breve alegato anti-atlantista e a louvança das “melhoras” introduzidas no projecto do ministro José Bono durante o trámite parlamentar, Francisco Rodríguez tomou posiçom perante o processo de reordenaçom que enfrontam os corpos repressivos espanhóis. “Nom podemos dilatar no tempo a consideraçom da Guardia Civil como um corpo militar, tem que ser integrado na Polícia” espanhola, assegurou. Aliás, o congressista explicou que o decantamento do BNG pola abstençom na votaçom da Lei de Defesa espanhola que mantém o papel militar na defesa da “Unidad de España” devia-se às “melhoras” incorporadas no debate parlamentar. Rodríguez fixou entre as mesmas a “adaptación plena ao espírito da Constituiçom” da figura do Chefe do Estado, “a desacralización dos valores” do Exército espanhol, a existência dumha “tímida aproximaçom a que os militares tenham direitos” (sic) e o facto de as intervençons internacionais do Exército espanhol ser autorizadas polas Cortes.